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quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Pequena empresa é a bola da vez

O crédito para micro, pequena e média empresa, em crescimento desde o fim de 2009, deverá continuar em expansão ao longo de 2010, puxado pelas instituições públicas e destinados principalmente para os setores ligados ao comércio e supérfluos.

Para o professor de Ambiente Econômico Global do Insper, Otto Nogami, 2010 será "o ano da euforia". "Isso se nada de anormal acontecer. A retomada da atividade econômica neste ano irá gerar uma demanda maior dessas empresas de menor porte por crédito", diz. Segundo ele, com o fim da crise, deverá haver um aquecimento do nível de consumo popular, "o que irá refletir diretamente nessas empresas ligadas ao comércio", afirma.

Nogami ainda aposta no fator psicológico ao apontar o crescimento dos setores considerados supérfluos. Segundo ele, para sair "emocionalmente" da crise, os consumidores não irão buscar as "grandes compras", como imóveis ou automóveis, "mas sim objetos de menor custo", afirma.

Dados mais atuais do Banco Central apontam um crescimento maior nas faixas créditos de menor valor em outubro, ante setembro de 2009, em prejuízo da faixa de maior valor. Enquanto financiamentos até R$ 100 mil cresceram 2,5% no período e os entre R$ 100 mil e R$ 10 milhões, 2,1%, a saldos de, respectivamente R$ 123,868 bilhões e R$ 282,036 bilhões, empréstimos acima de R$ 10 milhões subiram 0,7% em outubro, ante o mês anterior, a saldo de R$ 353,518 bilhões.

A professora do Programa de Capacitação da Empresa em Desenvolvimento (ProCED) da Fundação Instituto de Administração (FIA), Dariane Castanheira, explica que grande parte desses recursos vieram das instituições públicas. "O crédito às pequenas e médias cresceu porque o governo aumentou o volume de recursos disponíveis", afirma. Por esse motivo, diz, a tendência para 2010 é que o crédito para essas companhias de menor porte aumente. "O governo, por meio de suas instituições financeiras, deve aumentar as linhas disponíveis", aposta a acadêmica.

No entanto, apesar de haver disponibilidade, muitas empresas ainda não tem acesso a esses recursos. "Essas linhas acabam saindo em pequena escala. A maioria das PMEs não está preparada para mostrar números de balanço e demonstrar que tem capacidade para honrar o compromisso. Por mais que esteja disponível, não estão aptas", diz.

Por isso, segundo ela, muitas têm acesso a um crédito mais caro, via instituições privadas, sem acesso a repasses do BNDES.

O Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo (Simpi) comprova o apoio dos bancos estatais. Segundo o presidente da entidade, Joseph Couri, o suporte dado por essas instituições ao longo de 2009 foi crescente. "Os bancos federais reduziram juros, que chegaram a 4,5% ao ano, e alongaram prazos para até 10 anos em aquisição de máquinas, por exemplo", atesta. "Mas os privados também estão com uma busca crescente desse mercado de micro e pequena indústria", afirma.

Um dos fatores para os bancos privados voltarem suas atenções a esse segmento, é a saída das grandes empresas do mercado de crédito. "Passado o período de crise, as grandes empresas voltaram a acessar o mercado de capitais como fonte de recursos. Além disso, uma companhia estruturada e bem posicionada, pode ir ao mercado externo e conseguir financiamentos com juros de 2,5% ao ano, que fica extremamente vantajoso com a valorização do real frente ao dólar", confirma.

Para Couri, as medidas que o BC vem tomando para alongar prazos de captação dos bancos, como a letra financeira, devem ser benéficas ao setor. "Com essas medidas, que irão permitir às instituições privadas viabilizar um funding de longo prazo, e ter as mesmas condições dos bancos públicos, as condições de crédito no mercado interno serão melhores", afirma o dirigente. A letra financeira ainda aguarda regulamentação do Conselho Monetário Nacional. O dirigente espera ainda uma oferta maior de crédito, não apenas em 2010, como ao longo dos próximos anos. "Para este ano, para alcançar a previsão de um Produto Interno Bruto (PIB) na casa dos 5% ou 6%, será necessário um aumento dos patamares atuais de crédito, uma vez que o crescimento será puxado pelo mercado interno", diz.

Em uma visão de longo prazo, Couri pensa que a tendência é de um aumento constante nos empréstimos para empresas de menor porte. "Indiscutivelmente, o Brasil entrou no hall dos países que irão crescer muito nos próximos anos, e eu estou no grupo que acredita que seremos a quinta ou sexta economia mundial em 10 ou 15 anos". Para alcançar esse patamar, o dirigente vê necessidade de uma alavancagem maior do crédito, que atualmente responde por cerca de 45% do PIB.

A opção das grandes empresas por captações no mercado externo e de capitais, aliada ao aquecimento do consumo das famílias graças a uma melhora econômica após a crise, irá levar os bancos a focar suas estratégias de expansão do crédito na pequena e média empresa.

Para o professor de Ambiente Econômico Global do Insper, Otto Nogami, a retomada da atividade econômica neste ano irá gerar uma demanda maior dessas empresas de menor porte por crédito. Segundo ele, com o fim da crise, deverá haver um aquecimento do nível de consumo popular, "o que irá impulsionar o comércio".

Segundo o Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo (Simpi), as principais linhas de financiamento vieram dos bancos estatais.

Dados mais atuais do Banco Central apontam um crescimento maior nas faixas créditos de menor valor em outubro, ante setembro de 2009. Enquanto financiamentos até R$ 100 mil cresceram 2,5% no período e os entre R$ 100 mil e R$ 10 milhões, 2,1%, a saldos de, respectivamente, R$ 123,868 bilhões e R$ 282,036 bilhões, empréstimos acima de R$ 10 milhões subiram 0,7% em outubro, ante o mês anterior, a R$ 353,518 bilhões.

Segundo Indicador Serasa Experian de Demanda das Empresas por Crédito, a procura das empresas por crédito caiu 4,4% em 2009 ante 2008, com os efeitos da crise econômica sentidos principalmente nos primeiros seis meses de 2009, quando a busca baixou 6,7% ante o primeiro semestre de 2008.

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Xeretando, heim?
Ótimo. Seja sempre bem vindo e volte sempre, inclusive para ler o que respondi, aqui mesmo.