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quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Golpe em vítimas de acidente de trânsito em SP

O Ministério Público e a polícia de São Paulo investigam um golpe aplicado em vítimas de acidente de trânsito. Cerca de 200 pessoas já denunciaram um hospital em São Bernardo do Campo, no ABC paulista. O hospital estaria ameaçando não atender os pacientes caso não repassem para a instituição o dinheiro do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores (DPVAT).

A taxa do DPVAT é recolhida por todo dono de veículo e serve para indenizar vítimas de acidentes de trânsito. O reembolso de despesas médicas é de até R$ 2,7 mil. Mas não pode ser pago diretamente ao hospital. A seguradora paga diretamente ao beneficiário.

- Isso é proibido fazer, isso é um dolo à população.A seguradora paga diretamente ao beneficiário - afirma Leôncio de Arruda, representante da seguradora que administra o DPVAT.

Uma das vítimas é uma mulher que sofreu acidente de moto. Ela teve o primeiro atendimento em um hospital de Mauá, mas foi encaminhada ao Hospital Pró Vida, de São Bernardo do Campo.

- Em momento algum eles me informaram que era particular - revela.

Como precisava ser submetida a uma cirurgia no tornozelo, uma funcionária do hospital foi até o quarto e a pressionou para que assinasse o documento de liberação de seguro para acidentados.

- Me encaminharam para o quarto e, em seguida uma moça do RH do hospital foi até mim pedindo que eu assinasse a documentação. Ela falou que aquele dinheiro o hospital estaria pegando e utilizando para todo o meu tratamento. Eles acabaram colocando certa pressão em cima de nós porque eu não teria tratamento nenhum. Eles me informaram que todo o meu tratamento seria cancelado - afirmou.

- Isso é pilantragem, isso não existe, não pode ser feito - diz Arruda.

Em todos os casos, a investigação comprovou que o hospital ficava com o dinheiro dos beneficiários. Em 11 casos, recebeu duas vezes pela mesma cirurgia: uma pelo SUS e outra pelo DPVAT.

Entre os documentos apreendidos no hospital, estão documentos assinados em branco, procurações em que o segurado abre mão do seguro. Outra vítima conta que foi abordada dentro do hospital por um corretor de seguros enquanto o pai era operado.

- Ele queria que a gente assinasse a procuração enquanto pediu para ele receber tudo e pediu 25% para ele. Só que aí a gente foi se informar, viu que o DPVAT não tem intermediação e que realmente era um golpe - conta.

Sem saber que era gravada, uma funcionária do hospital falou sobre os serviços prestados no hospital.

- Nós trabalhamos aqui, fazemos cirurgia pelo DPVAT aqui neste hospital, porque o seguro DPVAT é um convênio. Então, ele vai internar aqui como um conveniado. A gente recebe o paciente, faz a cirurgia, manda para o DPVAT, o DPVAT que vai ressarcir as custas médicas - conta.

O dono do Hospital Pro Vida e mais três pessoas respondem por processo de estelionato, formação de quadrilha e crime contra o consumidor. Quanto ao hospital, a promotoria só vê uma saída:

- Ele precisa ser fechado para que as fraudes terminem. As pessoas são levadas lá, elas não escolhem. E ao serem levadas e estarem em situação de extrema dor, elas acabam ruindo com tudo - garante a promotora Elian Vendramini.

By: O Globo.

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Postar um comentário

Xeretando, heim?
Ótimo. Seja sempre bem vindo e volte sempre, inclusive para ler o que respondi, aqui mesmo.