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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Trânsito no Brasil é um problema político

Apesar de ser comumente tratado como um problema de saúde pública, o trânsito no Brasil deveria ser tratado como uma dificuldade política. Essa é a opinião de Roberto Da Matta, chefe do departamento de antropologia da PUC-SP (Pontífice Universidade Católica de São Paulo), entrevistado desse domingo no Canal Livre.

“É um problema de internalizar regras igualitárias nos motoristas para que eles possam dizer não a eles mesmos”, afirmou o antropólogo, que recentemente lançou o livro "Fé em Deus e pé na tábua", sobre comportamento no trânsito.
De acordo com o especialista, o motorista no Brasil vê a obediência como sinal de inferioridade, seguindo a máxima do “jeitinho brasileiro” e da malandragem . “Tem de mudar isso. Obediência é um sinal de superioridade, de consciência de igualdade”, disse.

O antropólogo destacou, porém, que a aplicação de regras de países desenvolvidos ao trânsito brasileiro não resolve o problema e citou  a educação como o meio mais eficiente para melhorar a situação. “Não adianta fazer sinalização americana porque o motorista é brasileiro. Temos que desenhar um programa que inclua educação no trânsito.”

Para o Da Matta, além da criação de leis, é preciso haver discussão na sociedade. “O Código de Trânsito Brasileiro foi lançado sem que a sociedade fosse preparada para recebê-lo. O uso do cinto pegou, mas porque houve diálogo”, disse.

 

Assista aqui a entrevista

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Xeretando, heim?
Ótimo. Seja sempre bem vindo e volte sempre, inclusive para ler o que respondi, aqui mesmo.