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terça-feira, 8 de novembro de 2011

Aumenta a inadimplência de veículos

Enquanto os juros cobrados do consumidor na compra a prazo de veículos recuam desde maio, a inadimplência nessa linha de crédito não para de crescer. Pelo sexto mês consecutivo, a parcela de créditos com atraso superior a 90 dias aumentou em setembro e atingiu 4,4% do saldo financiado ou R$ 7,3 milhões, segundo cálculos da Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras (Anef).

De acordo com o relatório que será divulgado hoje pela associação, elaborado a partir de dados do Banco Central e das empresas filiadas, a fatia do calote no total dos financiamentos aprovados quase cresceu dois pontos porcentuais este ano. Em dezembro de 2010, a inadimplência acima de 90 dias correspondia a 2,5% do saldo financiado e em setembro estava em 4,4%.

Bancos. O aumento da inadimplência apareceu nos resultados trimestrais dos principais bancos. Na divulgação dos resultados do terceiro trimestre do Banco do Brasil (BB), o destaque negativo foi para as operações do Banco Votorantim (BV), do qual o BB é dono de 50%. A inadimplência do BV subiu de 3,2% para 4,3% dos créditos a receber, do segundo para o terceiro trimestre. A força do BV está no financiamento de veículos.

O Itaú Unibanco foi outra instituição que registrou aumento do calote do consumidor. No segundo trimestre esse indicador estava em 5,8% e em setembro tinha subido para 6,3%. "Não há vilão no assunto inadimplência, isto é, todas as categorias de crédito (pessoal, cartões e veículos) contribuíram igualmente para o crescimento do índice no trimestre", diz Rogério Calderon, diretor de controladoria.

O Bradesco também exibiu o aumento da inadimplência da pessoa física no resultado trimestral. Em junho, o crédito em atraso acima de 90 dias correspondia a 5,7% da carteira de empréstimos e, em setembro, essa fatia tinha subido para 6%.

"Houve alta generalizada na inadimplência de veículos no terceiro trimestre, em algumas instituições mais e em outras, menos", diz Jair Lantaller, presidente do Instituto Geoc, que reúne empresas de cobrança.

No últimos 60 dias, o presidente do Instituto Geoc conta que cresceu 18% o volume de trabalho para as empresas de cobrança, puxado especialmente pelos financiamento de carros que não foram pagos. O perfil da inadimplência de veículos recai sobre carros populares, com prestação entre R$ 700 e R$ 800.

Essa informação é confirmada por outra pesquisa feita pela agência de varejo automotivo MSantos com empresas de cobrança. Os consumidores, com renda familiar entre R$ 2 mil e R$ 3,5 mil, que financiaram veículos em até 60 meses a partir de 2009, puxam hoje a fila dos inadimplentes, diz a pesquisa.

De acordo com a Anef, o aumento da inadimplência contrariou as expectativas do início do ano e é explicado pelos efeitos da inflação que prejudicaram a quitação dos débitos. Lantaller, do Geoc, acrescentou outro fator que contribuiu para o aumento do calote: o cartão de crédito. Uma enquete feita com inadimplentes pelo instituto que ele preside mostrou que o inadimplente dá prioridade ao pagamento do cartão em detrimento de outros débitos, porque assim reabilita o crédito.

Para Calderon, do Itaú Unibanco, a inadimplência vai melhorar nos próximos trimestres com a elevação da massa salarial e a redução da inflação e dos juros. Para outros executivos do setor financeiro, no entanto, o calote vai se estabilizar só no início do segundo trimestre e os acréscimos de renda não serão suficientes para estancar a inadimplência no curto prazo.

 

By: Estadão.

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Xeretando, heim?
Ótimo. Seja sempre bem vindo e volte sempre, inclusive para ler o que respondi, aqui mesmo.