Idêntica pena foi aplicada ao diretor de secretaria da mesma vara, Vander Ricardo Gomes de Oliveira, que é advogado. Vander já havia sido exonerado do cargo de diretor da secretaria em processo disciplinar aberto para apurar os fatos.
Pelo crime de falsidade de documento, os desembargadores do Órgão Especial estipularam, para os dois, pena de cinco anos e três meses de reclusão e 210 dias-multa no valor de um salário mínimo cada um (R$ 87,1 mil).
De acordo com a denúncia, Gomes de Oliveira assinou ofícios, portarias, despachos e até sentenças em nome do juiz entre 2002 e 2003. Na denúncia, proposta em 2005, as procuradoras Mônica Nicida Garcia e Luiza Cristina Fonseca Frischeisen dizem que "a prática era usual e tinha a autorização, concordância e orientação do juiz".
Além disso, o juiz foi denunciado por ameaçar duas servidores da Vara Federal de Jales, obrigado-as a mentir em depoimentos à Polícia Federal.
Esse juiz teve envolvimentos sérios com o crime e pelo que se vê é coisa antiga e muito maior do que se pode imaginar. Para quem não sabe, sua família se envolveu num acidente ocorrido em 20 de abril de 2002 , na Rodovia Marcelino de Almeida (SP-373), que liga as cidades de Severínia e Colina, na região de Barretos, no norte paulista. Um Fiat Marea, dirigido por uma professora de 33 anos, colidiu contra um barranco após ter a traseira atingida por um veículo não identificado. O Marea rodopiou, capotou e explodiu. A professora era esposa do citado juiz. Com ela estavam também, seus dois filhos menores de 4 e 8 anos. O lauda da polícia não apontou as causas do acidente.
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Xeretando, heim?
Ótimo. Seja sempre bem vindo e volte sempre, inclusive para ler o que respondi, aqui mesmo.